segunda-feira, 30 de março de 2020

Atividades para 6,7,1A e B e 3A

ATIVIDADES REMOTAS DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS – ORIENTAÇÕES SOBRE A PANDEMIA 
MARÇO/2020 – QUARENTENA COVID-19 
Professora MARIA LEONOR 


ANOS/SÉRIES à 6º, 7º, 1ª A, 1ª B e 3ª A 

O NOVO CORONAVÍRUS - Covid-19 
(corona (“espinhos” em forma de coroa), vírus, doença com características de uma pneumonia, ano do descobrimento) 

“O perigo quando você não tem um nome oficial é que as pessoas comecem a usar termos como ‘vírus da China’, e isso pode criar uma discriminação contra certas populações.” 
 
Algumas denominações: 

Surto: acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica. Para ser considerado surto, o aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades. 

Epidemia: a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando diversos bairros apresentam uma doença, a epidemia a nível estadual acontece quando diversas cidades têm casos e a epidemia nacional acontece quando há casos em diversas regiões do país. 

Pandemia: em uma escala de gravidade, ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta. Em 2009, a gripe A (ou gripe suína) passou de epidemia para pandemia quando a OMS começou a registrar casos nos seis continentes do mundo.  A AIDS, apesar de estar diminuindo no mundo, também é considerada uma pandemia.  

Endemia: a endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma região quando acontece com muita frequência no local. As doenças endêmicas podem ser sazonais (relativo as estações do ano). A febre amarela, por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região Norte do Brasil. 

Este artigo ou seção é sobre um evento pandêmico ou epidêmicoatualmente em curso. A informação apresentada pode mudar com frequência. Não adicione especulações, nem texto sem referência a fontes confiáveis. (editado pela última vez em 23 de março de 2020). - https://pt.wikipedia.org/wiki/Coronav%C3%ADrus 
Em meados de janeiro a imprensa começou a reportar casos sobre um "misterioso vírus que causava problemas respiratórios", tendo este vírus depois sido classificado como um coronavírus e chamado numa primeira fase de 2019-nCoV. Inicialmente, 800 pessoas foram infectadas e houve 259 mortes na China, mas houve casos também no Japão, Tailândia, Coreia do Sul, França e Estados Unidos, todos associados a pessoas que haviam viajado para a China recentemente. Em 20 de janeiro a OMS estimava que o número de casos poderia estar próximo de dois mil.  
A 11 de março de 2020, o surto foi declarado uma pandemia, sendo que o número de casos confirmados a nível mundial atingiu mais de 121 000, sendo em 120 diferentes territórios, dos quais mais de 80 000 na China. O número de mortes ascende a 4 300, havendo mais de 1 200 mortes fora da China.  
O surto inicial atingiu pessoas que tiveram alguma associação a um mercado de frutos do mar em Wuhan – o que despertou a suspeita de que a transmissão desta variação de coronavírus ocorreu entre animais marinhos e humanos. O mercado foi fechado para limpeza e desinfecção. Autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan. 

Ainda não se sabe como se deu a primeira transmissão para humanos. A suspeita é que tenha sido por algum animal silvestre. O tipo de animal e forma como a doença foi transmitida ainda são desconhecidos. Uma hipótese é que o novo vírus esteja associado a animais marinhos. Entretanto, ao menos duas pesquisas apontam outras possibilidades: uma delas cita a cobra e, outra, os morcegosUma grande variedade de animais pode ter servido como hospedeiro do vírus, especialmente o morcego, conhecido por ser portador de um número considerável de coronavírus diferentes. 

As pesquisas apontam que a primeira transmissão ocorreu de animal para humano. E depois passou a ocorrer de pessoa para pessoa. O que ainda precisa ser esclarecido, de acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, é a capacidade de transmissão. Outro ponto ainda a esclarecer está relacionado ao perfil dos pacientes. Ao menos três estudos científicos já divulgados apontam que pessoas idosae/ou com comorbidades (outros problemas de saúde) são os mais vulneráveis. A idade média das primeiras vítimas era de 75 anos, segundo o Comitê Nacional de Saúde da República Popular da China. Enquanto isso, um artigo divulgado na sexta (24) na revista "The Lancet" mostra que a maioria dos sobreviventes tem até 49 anos e é saudável. Mais de 2mil mortos. 

Cuidados Pessoais è  
Hoje (27/3/2020) ainda há a recomendação do isolamento social, não devemos sair de casa. Caso não seja possível esse isolamento fazer uso do álcool em gel quando não puder higienizar corretamente as mãos. Ao voltar para casa, antes de entrar nesta desinfetar sapatos e/ou retirá-los, juntamente com as roupas “da rua” e ir direto para o banho. Após, então, lavar tudo. Assim, você protegerá todos os habitantes da casa e não contaminando o ambiente familiar.  
  • Se possível variar os ingredientes da alimentação garantindo receber os diversos nutrientes necessários ao organismo saudável e/ou em recuperação.  
  • BEBER BASTANTE ÁGUA (mínimo de 2 litros por dia).  
  • Propiciar noites de sono adequadas, para o organismo recuperar sua energia e caso necessário combater os agentes patogênicos. 
  • Caso tenha febre, use o remédio (antitérmico) que está acostumado a usar, para baixar a febre. Caso perdure por mais de 24 horas, procure uma assistência médica. 

Contágio è  

Ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa. Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: 
  • gotículas de saliva; 
  • espirro; 
  • tosse; 
  • catarro; 
  • contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; 
  • contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos (mucosas). 
Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe, mas é necessário o cuidado para não ser contaminado ou contaminar. 
O período médio de incubação por coronavírus é de 2 a 14 dias podendo ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção. Quando caso suspeito (determinado por assistência médica), deverá ficar em quarentena domiciliar, evitando contagiar e/ou ser contagiado por outros patógenos (microrganismos contagiantes)Até o momento, não há informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus. 
Sintomas è  
Os principais sintomas conhecidos até o momento são: 
  • Febre. 
  • Tosse. 
  • Dificuldade para respirar – aqui já deve procurar ajuda médica. 

Tratamento è Recomenda-se procurar o Médico quando apresentar algum sintoma e seu estado físico estiver diferente do comum. Os sintomas da Covid-19 são muito semelhantes ao de um resfriado/gripe comum.   Avalie seu estado físico antes de se dirigir aos ambulatórios. 

Prevenção/Profilaxia èO Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão: 

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, esfregando palmas e dorsos das mãos e entre os dedos, inclusive o polegar 
  • Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool 70% (pode ser o gel por possuir emolientes que ajudarão a não ressecar as mãos) 
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas, use sua mão não dominante quando estiver fora de casa – caso você não tenha essa opção, por exemplo, não foi dispensado do trabalho). 
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes ou não. A recomendação da OMS é manter 1,5 metros de distância entre as pessoas. 
  • Ficar em casa quando estiver doente, e se possível também distantes dos demais moradores. 
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel jogando-o no lixo e/ou o faço no antebraço.  
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência mantendo a higiene e organização destes. 
  • Limpar o ambiente, evitando aglomerações de materiais que poderão reter umidade e microrganismos. 
  • Evitar entrar em sua residência com os calçados utilizados na rua. Tenha um par de calçados perto da porta de entrada para a troca. Assim evitará várias contaminações. 
  • De uma maneira geral, o uso de máscaras para prevenir infecções e problemas pulmonares pode ser positivo. Mas, quando falamos em doenças infecciosas e epidemias, sabe-se que o uso dessas máscaras só é recomendado para indivíduos que já estão doentes e não querem/devem transmitir infecções para outras pessoas. 

Lembrem-se não existe só o COVID-19, entramos no outono, e como toda a mudança de estação (primavera, verão, outono e inverno), os microrganismos de renovam. Além do grande problema que podemos ter sobre a Dengue, não podemos deixar água parado em quintais. VÍRUS INFLUENZA causou a epidemia mais mortal da história — foram mais de 50 milhões de vítimas; e, ele ainda está entre nós, por isso da CAMPANHA DE VACINAÇÃO. 

è Leitura e interpretação de Texto Acima – Após a leitura do texto O NOVO CORONAVÍRUS – COVID-19, faça uma pesquisa sobre as espécies dos vírus corona, influenza, sarampo, raiva, ebola e febre amarela; e, então responda as perguntas:  
1) Por que o COVID-19 virou pandemia? 
2) Quais Pandemias já foram descritas na história? 
3) Por que do isolamento social? 
4) O que você e/ou sua família estão fazendo para conter a contaminação? 
5)Qual sua sugestão para que a pandemia termine?
RECORDANDO 
Lembrando que tudo isso foi falado pelas alunas Flora, Gabriela, Juliana e Fernanda, sob a minha coordenação – Maria Leonor. Junto com essas informações aprendemos a confeccionar máscaras, onde falamos do seu uso. Abaixo, segue algumas fotos desse trabalho para vocês se “divertirem”, afinal o tempo e é de, muuuuuuuita preocupação.